Os santos foram aqueles que viveram a radicalidade do amor a Cristo, traduzido, acima de tudo, no amor aos pobres e no testemunho da fé feito com a própria vida. Entre os santos temos inúmeros mártires, que são aqueles que morreram pela fé. Aceitaram passar pela morte do corpo, mas não perderam aquilo que dava esperança de vida: a fé em Jesus Cristo.
São Jorge é tão importante na história da fé cristã que é venerado tanto pela Igreja Romana, como pela Igreja Ortodoxa e pela Igreja Anglicana. Também a tradição religiosa afro-brasileira candomblé, a divindade Ogum é frequentemente sincretizada com São Jorge. Isto acontece, por exemplo, no estado do Rio de Janeiro, que decreta, inclusive, feriado municipal. No entanto, Ogum também é sincretizado por Santo Antônio, como na Bahia.
Testemunho e martírio
São Jorge nasceu em 275 na Capadócia – Turquia. Entrou para o exército romano e tornou-se guarda pessoal do Imperador Diocleciano. No ano de 302, um decreto mandava prender todo soldado romano que se declarasse cristão. São Jorge foi diante do imperador e declarou sua fé em Jesus Cristo. O imperador ofereceu-lhe terras e dinheiro em troca de sua fé. Mandou torturar o soldado querido. Mas São Jorge não aceitou abandonar a Cristo e acabou degolado em 23 de abril de 303, em Nicomédia, na Ásia Menor.
A fama de sua fé e de sua fidelidade a Cristo foram crescendo cada vez mais no coração dos cristãos. Constantino, primeiro imperador a aceitar os cristãos, por volta do ano 312, mandou erguer um grande oratório onde São Jorge foi sepultado, na cidade de Lida, na Palestina. O Papa Paulo VI, em 1969, reformou o calendário da celebração dos Santos, e a memória de São Jorge passou a ser facultativa. Nas comunidades de onde ele é Padroeiro, no entanto, sua memória é celebrada como festa litúrgica.
Celebrações festivas
A Arquidiocese de Olinda e Recife não tem paróquias ou capelas dedicadas a São Jorge. Na Arquidiocese do Rio de Janeiro, diferentemente, o dia hoje é de festa. Há celebrações na Paróquia São Jorge, em Quintino; na Igreja São Gonçalo Garcia e São Jorge, no Centro; na Capela São Jorge, no Largo do Bodegão; na Capela São Jorge, em Jardim Clarice; e na Paróquia São Pedro do Mar, no Recreio dos Bandeirantes, dentre outras.
Pascom AOR
Com informações do site da Arquidiocese do RJ, Wikipedia e A12.