Após dois anos de estudos na Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma, o padre José Amaro Neto se prepara para voltar à Arquidiocese de Olinda e Recife em agosto. O padre foi administrador paroquial durante um ano e meio na Paróquia São Miguel Arcanjo, em Abreu e Lima, e seguiu em agosto de 2019 rumo ao sonho de fazer especialização na Itália. Esta semana defendeu sua “tesina” e foi aprovado, mandando logo notícias para o Brasil: formou-se em Teologia Espiritual com especialização em Formação Sacerdotal e Vida Consagrada.

“Mais do que o esforço de um título acadêmico, foi um período de enriquecimento espiritual e eclesial, durante o qual fiz boa experiência de Igreja por meio de um contato mais próximo com o Vaticano e com padres do muito inteiro”, disse o padre José Amaro.

O título da dissertação desenvolvida pelo padre foi “O exame de consciência no projeto formativo dos futuros presbíteros, um contributo para a formação da interioridade”.  O trabalho propôs uma abordagem sobre a dimensão da interioridade da pessoa em formação, conforme as intenções da Ratio Fundamemtalis no seu número 43, para poder viver seu ministério como reflexo de uma realidade concreta que se vive interiormente em consciência diante de Deus.

O arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido, recebeu do padre Amaro Neto a notícia de conclusão de seus estudos em Roma e respondeu: “Parabéns, padre Neto, você correspondeu plenamente às expectativas. Estamos aguardando-o com alegria, em nossa Arquidiocese, para colocar em prática tudo que acumulou nesses dois anos. Deus o abençoe”!

A expectativa de dom Fernando é a mesma do padre: perto do Vaticano, o novo especialista em Formação Sacerdotal e Vida religiosa teve uma visão muito inspiradora de estudantes, padres e freiras, com seus vários idiomas nas ruas e na universidade, reconhecendo em cada um a empolgação para levar a seu país de origem aquilo que experimentou e aprendeu em Roma. “Isso nos traz bastante esperanças sobre o futuro da Igreja e sua evangelização”, comentou.

Longe do Brasil há dois anos, sem ao menos visitar a família nas férias por conta da pandemia, o padre permanece em Roma até 1º de agosto, tempo suficiente para resolver questões burocráticas com a universidade. “Retornando ao Recife, buscarei compartilhar tudo o que aprendi nestes dois anos, de modo especial com os trabalhos vocacionais da Arquidiocese de Olinda e Recife”, concluiu.

Pascom AOR