A Igreja Católica marcou presença nos festejos juninos promovido pela Prefeitura do Recife. O convite foi feito pela gestora do Sítio da Trindade, Patrícia Reis, à Paróquia Bom Jesus do Arraial, em Casa Amarela. O pedido foi apresentado ao pároco, padre Josivan Sales, pelo movimento Terço dos Homens.
O início das atividades coincidiu com o período das festas juninas. Nesta quarta-feira, 25, foi celebrada Missa no Sítio da Trindade, um dos principais pólos culturais da capital pernambucana. A celebração em honra de Santo Antônio, São João, São Pedro e pela paz nos festejos juninos e na Copa do Mundo foi antecedida pela meditação do Terço.
Apesar da chuva, cerca de 70 fiéis participaram da Missa. De acordo com o padre Josivan, a presença das pessoas foi expressiva. “Ficamos felizes porque o convite foi aceito e muitos vieram rezar por nossas celebrações culturais e abençoar com uma presença orante o mesmo lugar onde tantos artistas se apresentam e tanta gente se alegra que é o Pavilhão das Quadrilhas’, ressaltou o pároco.
O sacerdote revelou que outras atividades de cunho religioso estão sendo pensadas para ocasiões importantes e significativas. Além disso, ficou estabelecido que toda última quarta-feira do mês o Terço dos Homens fará momento de oração no local e, logo após, será celebrada Missa.
O Sitio Trindade tem uma importante ligação com a Igreja e com a Paróquia do Bom Jesus do Arraial. O nome da paróquia foi inspirado no nome e história do sítio.
História – Não tendo como impedir a invasão dos holandeses, Matias de Albuquerque conclamou o povo a empreender resistência heróica, de sentimento nativista e cunho religioso – catolicismo versus calvinismo – em defesa da terra. Para isto, (o sítio de Antonio de Abreu) um local estratégico com uma elevação foi escolhido: equidistante de Olinda (parte histórica) e Recife (Recife antigo), nele tendo sido construída a Capela do Bom Jesus, por ordem do padre jesuíta Manuel Fernandes.
Aí então foi erguida em taipa de pilão uma fortaleza que recebeu o nome de Arraial do Bom Jesus, mesmo nome da capela, para onde Felipe Camarão, mais tarde Dom Antonio Felipe Camarão, governador e capitão general de todos os índios do Estado do Brasil, comandando os índios; Henrique Dias, governador dos negros e mulatos, comandando os negros; juntamente com Martin Soares Moreno entre outros e sob a liderança de Matias de Albuquerque resistiram e lutaram durante 5 anos, de 1630 a 1635.
Da Assessoria de Comunicação AOR com informações do padre Josivan Sales
e da Refinaria Cultural do Sitio Trindade da Prefeitura do Recife