O Folha Forte completou 25 anos de edição. A jornalista Vera Ferraz, paroquiana do Sagrado Coração de Jesus, de Casa Forte, entrevistou o professor Veronildo Souza Oliveira, mais antigo colaborador do jornalzinho periódico da Paróquia. Transcrevemos a entrevista que está na edição nº 1 do ano XXV de setembro de 2019.

O surgimento do jornal Folha Forte não cumpriu roteiro exemplar de planejamento para nascer. Começa com um vislumbre de levar informação aos paroquianos. Vem, em seguida, a criação da Pastoral da Comunicação para, logo depois, buscar um meio de ressuscitar um outro Jornal Paroquial, “O Informal”, que existiu e circulou durante cinco anos, como porta-voz da Paróquia de Casa Forte. O casal Zodja Costa e Silva e Agnaldo Costa de Souza, ela, jornalista profissional, estavam à frente dessa empreitada. Contaram com o apoio de Geraldo e Eva Câmara, Joaquim Arcoverde e Edilene, Liliana Miranda e Denaldo, Ricardo e Laura, até que em setembro de 1995, saiu da gráfica o primeiro número do Folha Forte.

De lá para cá, a relação dos colaboradores apresentou novos nomes, mas apenas um deles está no expediente desde a edição do segundo número do Folha Forte. Esse bravo resistente é Veronildo Souza de Oliveira, Engenheiro Agrônomo, professor universitário e homem das letras. Ele emplacou seu primeiro texto na edição de junho de 1996 e repete o feito até os dias de hoje. Veró é um entusiasta da comunicação e é antenado com a evolução que se estabeleceu nessa área.

Veronildo (com o Folha Forte na mão) ao lado da equipe que produz o jornal.

Folha Forte – Como se explica essa sua entrada no campo da informação?

Veronildo Oliveira – Todo professor precisa ler muito, e isso nos leva a querer escrever. Preparei um texto, sem muita perspectiva, mostrei a Liliana, que teceu elogios e avisou-me que iriam usá-lo com o título de Cristo Hoje. E continua assim até hoje. Aproveitei a oportunidade. Para mim, o ditado popular que diz que Deus escreve certo por linhas tortas não procede. O certo seria “Deus escreve certo por linhas certas. Tortos somos nós”.

FF – Muitos dizem que o jornal impresso está agonizando. Está certo insistir com FF?

VO – Sempre haverá quem prefira pegar no papel, na hora de buscar informação. Esse meio de comunicação atenderá a essas pessoas, e elas irão para onde a imprensa escrita for. O Folha Forte tem tiragem de 1.500 exemplares; ele se auto sustenta e tem leitores fiéis.

FF – Com 64 anos de idade, casado e pai de família, a aposentadoria passa por sua cabeça?

VO – Eu poderia estar aposentado há 10 anos. Não estou porque encaro o trabalho com leveza. Digo sempre que eu não só trabalho, eu me divirto. Sou um vibrador da vida. Só vou parar quando morrer.

FF –A Pastoral da Comunicação comemora, nesse mês, 25 anos de atuação na paróquia, qual a sensação de vocês?

VO – A Pastoral da Comunicação teve início com o propósito de editar um JORNAL MENSAL e, com o passar dos anos, vem cumprindo sua função de Evangelizar, através desse veículo, das novas mídias e redes sociais, com textos de formação cristã e levando informação das atividades desenvolvidas pelas demais pastorais e grupos de serviços, que funcionam na Paróquia de Casa Forte. A sensação é de dever cumprido. Afinal, é obrigação dos cristãos conscientes evangelizar sempre.

Lembramos, com saudades, dos que já passaram pela Pastoral da Comunicação: Geraldo e Eva, Laura, Denaldo e Liliana, Jorjão, Joaquim, Goretti, Joven, Alexander, Ana e Alberto, Ramister e Carmem, Joaquim e Rosário, Zojda e Agnaldo. Colaboradores inesquecíveis, Irmã Fátima, todos os padres que contribuíram, especialmente o saudoso padre Edwaldo Gomes, grande incentivador da Pascom.

Por Vera Ferraz