Na noite desta terça-feira (22/05), o arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido, presidirá missa na capela de Santa Rita de Cássia, em Timbi, Camaragibe, às 19h30. A capela integra a Paróquia São Pio X, cujo pároco é o padre Francisco Izaú Cavalcanti, SCJ. Até o dia 26, a festa da padroeira da capela segue com momentos devocionais às 18h30 e missas às 19h30. Na festa de encerramento, no dia 27/05, haverá ofício da Imaculada Conceição às 7h com girândola de fogos, momento devocional às 16h30, procissão às 17h e missa solene às 18h, celebrada pelo pároco. A capela de Santa Rita de Cássia está localizada na avenida Ercina Lapenda, Timbi, Camaragibe.
História de Santa Rita
Santa Rita de Cássia não teve uma vida fácil. Foi uma filha obediente e esposa fiel, mas maltratada por seu marido. Ficou viúva e viu seus filhos morrer. Entretanto, seu amor por Jesus Cristo a levou a ser a santa do impossível e padroeira dos necessitados por milagres que Deus realizou durante sua vida e depois de sua morte. Sua festa é celebrada neste dia 22 de maio.
Ela nasceu em 1381, na Itália, em um momento de conquista, rebeliões e corrupção. Como seus pais, era analfabeta, mas Deus lhe concedeu a graça de ler. Queria ser religiosa, mas seus pais escolheram um esposo e ela aceitou de forma obediente.
Seu marido tinha maus hábitos, bebia muito, era mulherengo e a maltratava. Mas, Santa Rita se manteve fiel na oração. Tiveram filhos gêmeos que possuíam o mesmo temperamento do pai. Após 20 anos de casamento, o marido se converteu, Rita o perdoou e, juntos, aproximaram-se ainda mais da vida de fé. Um dia, ele não voltou para casa e foi encontrado assassinado.
Os filhos juraram vingar a morte de seu pai e a dor de Santa Rita aumentou ainda mais. Nem suas súplicas os fizeram desistir. A mãe aflita rogou ao Senhor para salvar seus filhos e tirar suas vidas antes que eles mesmos se condenassem com um pecado mortal. Assim, ambos sofreram de uma terrível doença e antes de morrer perdoaram os assassinos.
Mais tarde, Santa Rita quis ingressar na congregação das Irmãs Agostinianas, mas não foi fácil, porque tinha sido casada e por causa da morte sombria de seu marido. Ela se colocou em oração e certa noite ouviu que a chamavam três vezes pelo nome. Ele abriu a porta e encontrou Santo Agostinho, São Nicolau de Tolentino e São João Batista, de quem era muito devota.
Eles pediram que ela os seguisse e, depois de percorrer as ruas, sentiu que a elevavam no ar e a empurravam suavemente para Cássia até se encontrar em cima do Mosteiro de Santa Maria Madalena. Ali, entrou em êxtase e quando voltou a si estava dentro do Mosteiro e as religiosas agostinianas não puderam negar mais o seu ingresso na comunidade.
Fez sua profissão religiosa no mesmo ano (1417) e foi colocada à prova com duras provações por parte de suas superioras. Santa Rita recebeu os estigmas e as marcas da coroa de espinhos na cabeça. Ao contrário de outros santos com este dom, as chagas dela exalavam um odor ruim e teve que viver isolada por muitos anos.
Depois de uma doença grave e dolorosa, partiu para a Casa do Pai em 1457. A ferida de espinho em sua testa desapareceu e no lugar ficou um ponto vermelho como um rubi, que tinha deliciosa fragrância. Seu corpo permanece incorrupto.
Por Abel Camasca – site ACI Digital