A OAF, Organização de Auxílio Fraterno, recebeu na tarde desta quarta-feira (28) uma visita ilustre e muito esperada: a do arcebispo Dom Paulo Jackson. Acompanhado pela vice-presidente Gracita Correia, Dom Paulo assistiu às apresentações artísticas das crianças e adolescentes beneficiados. Ao som do teclado e das flautas doces, os alunos apresentaram as músicas “Asa Branca”, de Luiz Gonzaga, e “Can’t Help Falling in Love”, de Elvis Presley. Em seguida, Dom Paulo, de forma bem humorada, brincou, cantou e deixou uma mensagem de alegria, esperança e perseverança para a construção de um mundo melhor.

“A OAF é esse Organismo de Auxílio Fraterno, sobretudo para crianças e adolescentes em vulnerabilidade social e de pobreza, muitas das quais não têm nem alimentação em casa. A OAF oferece alimentação, reforço escolar no contraturno, formação musical e noções de cidadania. Esta obra, como tantas outras, está ligada à Arquidiocese de Olinda e Recife. Eu gostaria, sobretudo, de reforçar o aspecto da formação espiritual e religiosa. Aqui não é apenas uma casa de formação para o letramento, mas também para formar cidadãos cristãos, com formação cristã católica“, afirmou dom Paulo Jackson

É a primeira vez que um arcebispo visita a OAF em seus 63 anos de fundação, e a visita está sendo considerada histórica pelos dirigentes, reafirmando a missão da organização de apoiar os mais vulneráveis.

“Estou transbordando de alegria, não só eu, mas as crianças e os professores. Ficamos até pensando: será que ele vem mesmo? Mas ele veio, foi ótimo! É uma felicidade enorme para a OAF”, comemora a vice-presidente da OAF, Gracita Correia.

A organização já beneficiou milhares de crianças e se sustenta exclusivamente de doações. Para doar, faça um PIX para o e-mail oafdorecife@yahoo.com.br ou ligue para o número 81 3222-0102.

Sobre a OAF

A OAF foi fundada em 07 de agosto de 1960, por um monge beneditino olivetano, Dom Ignácio de Lezama, uruguaio, da Abadia de São Bento de Ribeirão Preto, após uma visita que o religioso fez ao Recife. Com o objetivo de atender e auxiliar pessoas de comunidades carentes, o monge procurou apoio na sociedade pernambucana e na Arquidiocese de Olinda e Recife, para adquirir recursos e criar uma entidade sem fins lucrativos, sendo então denominada OAF do Recife.

Inicialmente, a instituição começou suas funções com um trabalho semelhante ao de outra ONG já existente na cidade de São Paulo. Em 10 de outubro de 1964, a OAF obteve seu próprio estatuto publicado no Diário Oficial do Estado de Pernambuco, adquirindo personalidade jurídica própria. Em 22 de novembro de 1965, a OAF do Recife foi reconhecida como instituição de Utilidade Pública Municipal pela Lei Municipal nº. 9.616, de 18 de junho de 1966.

Com a inclusão dos jovens carentes, a OAF beneficia cerca de 351 pessoas, entre crianças e adolescentes, contribuindo para sua formação artística, educacional e cultural, reduzindo os riscos de vulnerabilidade social à marginalidade, às drogas e a outros perigos. Com forte dedicação aos projetos culturais, os grupos da OAF são frequentemente convidados para se apresentar em escolas e outras instituições, como no Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP), consolidando assim a imagem da organização como referência na comunidade dos Coelhos, em Recife.