O arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido, presidiu celebração eucarística no dia 24 de abril no Colégio Santa Catarina, no bairro de Parnamirim, em ação de graças pelos 30 anos de beatificação da italiana Savina Petrilli, fundadora da congregação das Irmãs dos Pobres de Santa Catarina de Sena. A missa foi celebrada na capela do Colégio Santa Catarina, que há mais de sete décadas educa crianças e jovens segundo a filosofia saviniana.  Segundo a coordenadora da comunidade religiosa do colégio, Ir. Divanilda de Oliveira, Savina foi incluída entre os santos de Deus graças à doação incondicional de sua vida às crianças e jovens pobres e desamparados. “Ela enfrentou dificuldades extremas por esses pequenos irmãos, sempre com esperança na providência de Deus”, disse a religiosa. A frase preferida de Savina Petrilli era “Tudo é pouco por Jesus” – afirmação amplamente divulgada entre as religiosas da congregação.

Na missa, dom Fernando exaltou as qualidades da fundadora e lembrou o documento sobre a santidade nos dias de hoje, lançado há pouco, pelo Papa Francisco. “Não é um tratado, mas um convite à santidade”, explicou o arcebispo sobre a exortação apostólica “Gaudete et Exsultate”, que em português se traduz “Alegrai-vos e exultai”. No documento, o Papa dá indicações sobre como viver a santidade, com alegria, em um mundo que apresenta tantos desafios e humilhações à dignidade humana.

A beata Savina Petrilli morreu em 1923, aos 72 anos, tendo dirigido seu Instituto por mais de 50 anos. O Papa João Paulo II proclamou-a beata em 24 de abril de 1988.

Congregação – A Congregação das Irmãs dos Pobres de Santa Catarina de Sena, também conhecida como Instituto Saviniano, nasceu na Itália em 1873, quando a Irmã Savina Petrilli tinha apenas 22 anos e se uniu a cinco companheiras no trabalho junto aos mais necessitados. Hoje, o Instituto está presente também na Argentina, Estados Unidos, Filipinas, Paraguai e Brasil – aqui, a cidade de Belém, no Pará, foi a primeira a receber as Filhas de Savina, em 1903. No Recife, a obra se espalha entre a educação no colégio, o atendimento a crianças em vulnerabilidade social no Instituto Nossa senhora de Fátima, na praça Chora Menino, e ao cuidado com as religiosas idosas na comunidade Rainha da Paz.

(Pascom AOR)