Coordenadores das Comissões Arquidiocesanas de Pastoral se reuniram neste sábado, às 9h, no auditório da Cúria Metropolitana, no bairro das Graças, em Recife. Com a presença do arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido, o encontro foi momento para discutir as ações das comissões pastorais na Arquidiocese e para repassar informações que colaborem com o trabalho dos coordenadores.

Logo na abertura, dom Fernando pontuou que esta foi uma semana especial para a Arquidiocese, com a nomeação de seu bispo auxiliar, que vem da diocese de Nazaré. Segundo o arcebispo, os desafios sociais e pastorais são grandes e monsenhor Limacêdo vem para somar. “Ele vai ser uma força também na organização do Congresso Eucarístico Nacional, que vai demandar grandes decisões e providências”, disse o arcebispo. A ordenação episcopal de monsenhor Limacêdo vai acontecer no dia 10 de junho, em Nazaré da Mata, e a posse como bispo auxiliar da Arquidiocese será em 30 de junho, solenidade de São Pedro e São Paulo, na catedral, em Olinda.

Um dos assuntos discutidos na reunião do Conselho foi o desenvolvimento do trabalho pastoral em tempos de crise. Apresentado pelo padre Charles de Araújo Costa, vigário da Paróquia Nossa Senhora dos Prazeres, em Paulista, o tema fez refletir sobre aspectos que podem atrapalhar o trabalho dos coordenadores de pastorais na Arquidiocese. “Se a sociedade passa por problemas sociais, políticos e econômicos, isso afeta a Igreja, porque ela está inserida na sociedade”, explica o padre. “Como igreja, precisamos ter cuidado em encontrar um equilíbrio entre a utopia da esperança e a desesperança que o desafio nos causa”, afirmou. Para o sacerdote, o planejamento é o grande aliado desse equilíbrio, e se não houver organização pastoral, a Igreja pode se perder na crise e deixar de caminhar como força evangelizadora e pastoral. “Sem planejamento, permitimos que se estabeleçam sobre os trabalhos dos coordenadores algumas ‘sombras pastorais’ como a mesmice, o pessimismo, o carreirismo, o vitimismo e a discriminação”, completou padre Charles.

Para a Ir. Zélia Lázaro, coordenadora da Comissão Arquidiocesana de Pastoral para a Liturgia, participar das reuniões do Conselho é sempre muito importante. “Se a gente não estiver nessa reunião, a gente vai caminhando isoladamente, esfacelando a unidade na igreja que é a Arquidiocese, e isso foi claramente explicado na exposição do padre Charles: seguir organizado, cada um em sua realidade urbana, de interior ou favela, mas a eclesiologia deve ser a mesma, sem sombras”, afirmou.

Outros assuntos tratados na reunião deste sábado foram a formação de lideranças para os Conselhos Pastorais Paroquiais (CPPs), informes sobre o Evangelizar é Preciso que vai acontecer no próximo dia 21 de abril, sobre a Romaria das Vocações no dia 22, definições para o dia de Pentecostes e apresentação dos primeiros movimentos para o Congresso Eucarístico Nacional que vai ser realizado na Arquidiocese de Olinda e Recife, em 2020.

Pascom AOR