Dentro de pouco mais de um ano, o Rio de Janeiro vai sediar a Jornada Mundial da Juventude, um evento de grandes proporções que tem reunido milhões de jovens pelos países onde tem sido realizado. Grupos de voluntários já trabalham na organização do evento, que deve trazer contribuições para a sociedade.

O vigário episcopal para a Caridade Social da Arquidiocese do Rio de Janeiro, cônego Manuel de Oliveira Manangão, explicou que, nos dias de hoje, o mundo das drogas envolve a juventude diretamente no consumo e no tráfico, colocando-a em situações de risco permanente. Segundo ele, o problema também atinge as pessoas que vivem ao redor dessa juventude, como familiares, professores e amigos.

Diante dessa realidade, o cônego acredita que a Jornada quer deixar um legado social que abrangerá três dimensões. Uma delas é o trabalho de prevenção, atuando em todos os ambientes. Outra ideia é referente a uma rede de entidades, envolvendo as organizações da sociedade civil, que possa ser facilmente acessada como apoio aos que se envolvem no uso de drogas e seus familiares. A terceira dimensão é o fortalecimento ou criação de centros que possam acolher aqueles que precisarem de imediato atendimento.

O cônego citou ainda um trecho do Documento de Aparecida, segundo o qual a droga é um problema que ataca a todos, “países ricos e pobres, crianças, jovens, adultos e idosos, homens e mulheres” (DA nº 422). O documento relata ainda que a Igreja não pode permanecer indiferente a esse problema. “Precisamos ser para eles, jovens e familiares, farol da esperança. Este será o nosso desafio e o nosso legado”, enfatizou o cônego.

Fonte: Canção Nova