A Basílica do Carmo, no centro do Recife, vive as comemorações do centenário da coroação canônica da padroeira, Nossa Senhora do Carmo: em 1909, a Virgem do Carmo foi proclamada Padroeira do Recife e, no dia 21 de setembro de 1919, foi coroada.

Como parte das comemorações do centenário, a pintura da imagem do altar central da basílica já foi refeita e apresentada na abertura do evento, que aconteceu em setembro de 2018. Pensando na culminância do centenário, em setembro próximo, O reitor da basílica, frei Rosenildo Alexandre, lançou uma campanha para conseguir recursos e pagar a troca dos sinos que, com mais de 200 anos, estão rachados, enferrujados e por isso já nem tocam mais. Eles estão calados há mais de 60 anos. A ideia é que, após a troca, os velhos fiquem na entrada da igreja, para exposição, e os novos possam tocar em setembro próximo, na festa do centenário da coroação.

“Os sinos são evangelizadores”, afirmou frei Rosenildo. “Eles anunciam que a missa vai começar, chamam os fiéis para a missa, para o Cristo; eles são símbolo de alegria na Igreja”.

Sino de 200 anos está oxidado e rachado

Serão necessários 160 mil reais para pagar cinco novos sinos e trocar toda a estrutura de sustentação para suportar o peso: um guincho vai erguer, ao todo, mais de uma tonelada até a torre sineira, a 30 metros do chão. Segundo o frei Rosenildo, o maior sino tem 550 quilos. Os outros têm 210, 180, 110 e 75 quilos. A área em torno da torre, no Pátio do Carmo, deve ser interditada durante a instalação dos sinos, para segurança de fiéis e pedestres.

Além da campanha de doação de recursos, a Basílica está rifando um carro para ajudar nos custos. O cupom custa 10 reais e os talões estão à disposição para compra na secretaria e na loja da Basílica.

Os fiéis que quiserem colaborar para a campanha dos sinos podem fazer doação de qualquer valor no Banco do Brasil, agência 1850-3 – conta corrente 14273-5.

Pascom AOR