Neste domingo (04/08), os fiéis da Arquidiocese de Olinda e Recife foram à Catedral, em Olinda, com muitos motivos para louvar a Deus: por ser o dia da semana dedicado ao Senhor, por ser o segundo dia do tríduo da festa do Santíssimo Salvador, por ser o Dia do Padre e o dia de São João Maria Vianney e pelos 35 anos de ordenação sacerdotal do monsenhor José Albérico Bezerra, que é o cura da Catedral.

Na entrada da igreja, uma exposição mostrava alguns momentos da caminhada ministerial do padre Albérico: desde a ordenação diaconal em fevereiro de 1984, por imposição das mãos de dom Helder Camara, passando pela sacerdotal em agosto de 1984 por dom Lamartine Soares, e pelos aniversários de ordenação nas paróquias por onde passou. “Claro que comemoro cada aniversário de ministério ordenado em meu coração, mas convido o povo de Deus para uma festa maior apenas a cada cinco anos, reunindo amigos e familiares na celebração”, explicou.

Monsenhor Albérico presidiu a missa, concelebrada pelo vigário geral da Arquidiocese, monsenhor Luciano Brito, e sacerdotes amigos como dom André, padre Sandro Corazza, padre José Valdir Bezerra e outros. A homilia feita pelo diácono Sérgio Douets lembrou que ser padre não é uma profissão, mas uma decisão que radicaliza a existência, pois se coloca 24 horas a serviço de Deus. O diácono destacou a simplicidade do monsenhor Albérico e desejou que a Eucaristia “hidratasse seus olhos para não deixar secar o brilho do primeiro amor, de quando chegou na Arquidiocese”. E continuou: “Seu testemunho vai ajudar a cada um de nós, chamados por Deus, a construir nossa existência a partir do alto”, disse o diácono.

A missa foi pontuada por momentos emocionantes. Um deles foi a lembrança dos pais do monsenhor Albérico, o canto Salve Rainha diante da imagem de Nossa Senhora e a participação da historiadora Marieta Borges, autora do hino do Santíssimo Salvador e madrinha sua ordenação sacerdotal. Dentre as homenagens estavam ainda poemas, textos, música e dança, feitas pelo povo de Deus que acompanha o pastoreio do monsenhor ao longo dos anos.

Após a missa, depois de receber os abraços de parentes e da comunidade, o monsenhor Albérico dirigiu-se ao terraço lateral da catedral para o corte do bolo.
Pascom AOR



