Funcionários e parceiros do Movimento Pró-Criança (MPC), entidade vinculada à Arquidiocese de Olinda e Recife, elegeram, durante a Assembleia Geral Ordinária, na última quarta-feira (21/03), a nova diretoria da instituição que ficará à frente da gestão até 2020. A comissão terá como principal objetivo dobrar o número de atendimentos diretos nas três unidades – Coelhos, Espaço Maria Helena Marinho (Recife Antigo) e Piedade – chegando a 5.000 beneficiários.

“Tivemos um grande desenvolvimento nos últimos anos e passamos a atender mais de 2.500 jovens. Para dobrar esse número, vamos precisar aumentar o investimento em pelo menos R$ 100 mil mensais”, afirmou o presidente Sebastião Barreto Campello, reafirmado no cargo pelo arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido.

Para ajudar o presidente a ampliar as formas de captação de parceiros, aumentar a eficiência na gestão de recursos para atender mais crianças e adolescentes e implantar novos projetos, foram eleitos: Pedro Pereira Nepomuceno (vice-presidência), José Otávio Patrício de Carvalho (diretoria financeira), Paulo José Barbosa (diretoria de planejamento) e Pedro Carlos Santiago Júnior (diretoria administrativa).

O conselho fiscal será composto por Enoque Gomes Cavalcante, Domingos Sávio Diniz Sobreira e Ranilson Ramos. Na suplência do grupo, Alberto de Freitas Bittencourt, Silvia Rodrigues de Souza Brayner e Alberto Neves Salazar.

Desde sua fundação, em 1993, a entidade atendeu 28.771 crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. A expectativa é de que neste ano o MPC ultrapasse a marca de 30 mil beneficiários.

 

 

Com foco no apoio à educação infanto-juvenil, no acolhimento psicossocial dos meninos e meninas, incluindo os seus responsáveis, e na preparação para o mercado de trabalho o Pró-Criança promove gratuitamente formação artística, esportiva, profissional, pedagógica e religiosa.

BALANÇO

Organização sem fins lucrativos vinculada à Arquidiocese de Olinda e Recife, o MPC é mantido por doações, em sua maioria, de pessoas físicas. Segundo dados do balanço 2017 apresentado também nesta quarta-feira, 75% das doações foram realizadas por pessoas comuns que acreditam no projeto.

Em números absolutos, são 566.749 colaboradores que doam valores mensais entre R$ 1 e R$ 100 por meio das contas de energia elétrica (Campanha Clarear), de água (Campanha Conta Comigo) ou boleto bancário.

“O Movimento Pró-Criança só existe porque a sociedade quer e acredita na transformação social que podemos promover na vida dos menos favorecidos e é isso que nos motiva a continuar”, declarou o diretor de planejamento da instituição, Paulo José Barbosa.

Ao todo, incluindo captações por meio da Lei Rouanet, doações de empresas, entes públicos e de fundações internacionais, o MPC arrecadou R$ 6,6 milhões no ano passado. Cerca de 80% dos recursos foram investidos diretamente nos beneficiários – R$ 200,53 por jovem.

O balanço econômico-financeiro referente ao exercício de 2017 foi aprovado por unanimidade pela diretoria e pelos conselheiros. As informações serão publicadas no Relatório de Atividades, em abril, e ficará disponível gratuitamente para a sociedade.

(Texto e fotos: Kléber Nunes/ Assessoria de Comunicação do Movimento Pró-Criança)