No próximo final de semana, de 09 a 11/06, o arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido e o bispo auxiliar, dom Antônio Tourinho Neto, têm em suas agendas um compromisso bem especial: acompanharão peregrinos de três paróquias ao Santuário de Aparecida, em São Paulo. A romaria ao maior santuário canônico mariano do mundo é uma iniciativa inédita da Arquidiocese, em parceria com a Obra de Maria Peregrinações, por ocasião do Ano Jubilar, quando se comemora o tricentenário do encontro da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida nas águas do Rio Paraíba do Sul.
A viagem ao santuário paulistano representa a essência do encontro. Encontro de cada peregrino com a sua espiritualidade, o encontro em direção ao nascedouro da devoção pela padroeira do Brasil e o congraçamento pelo encontro dos pastores, os bispos, guiando suas ovelhas, os peregrinos, percorrendo caminhos de fé que preparam para o Encontro Maior, de Jesus Cristo na Eucaristia.
No roteiro, o grupo, formado por quinhentos viajantes conhecerá as cidades de Cachoeira Paulista, Guaratinguetá e Aparecida, além de visitar os locais relacionados à vida de São Frei Galvão, a Comunidade Canção Nova e o Santuário de Aparecida. No sábado, 10/06, às 07h, dom Antônio Tourinho Neto presidirá a Santa Eucaristia na capela Pai das Misericórdias, na Comunidade Canção Nova. E na manhã do domingo, 11/06, às 08h, dom Fernando Saburido presidirá a Santa Missa no Altar Central da Basílica do Santuário de Aparecida. Para quem não puder participar da viagem, ambas as celebrações serão transmitidas ao vivo pela TV, sendo a missa do sábado transmitida pela TV Canção Nova e a do domingo, pela TV Aparecida. Vale destacar que no sábado, dom Fernando comemora aniversário, 70 anos de vida.
Fazem parte do grupo da peregrinação arquidiocesana à Aparecida/SP os paroquianos da paróquia de São Francisco de Assis, Rio Doce, Olinda (padre Givanildo Lima), da paróquia Nossa Senhora de Fátima, San Martin (padre Laércio Lima) e da paróquia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Madalena (padre Tiago Melo). A comitiva arquidiocesana é formada também pelo diácono Mivacyr Meira Lima, ecônomo da Arquidiocese e pelos monges beneditinos dom Plácido e dom Bruno Lira.
Para quem não conhece ainda, o Santuário de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, o maior santuário no mundo dedicado a Maria, Mãe de Deus, localiza-se no Vale do Paraíba, no eixo Rio – São Paulo, entre duas das principais cidades brasileiras. Por este vale, corre o rio Paraíba, que foi palco do aparecimento da devoção que une todo o Brasil. A pedra fundamental da Basílica Nova foi lançada em 10 de setembro de 1946, mas o início efetivo da construção ocorreu em 1955. A primeira missa no local aconteceu no dia 11 de setembro de 1946 e o primeiro atendimento aos romeiros em 1959. As atividades religiosas no Santuário, em definitivo, passaram a ser realizadas a partir do dia 03 de outubro de 1982, quando aconteceu a transladação da imagem milagrosa da antiga basílica para a basílica nova. Em 1980, a Basílica Nova, maior Santuário mariano do mundo, foi consagrada pelo Papa João Paulo II, que lhe outorgou o título de Basílica Menor. No ano de 1983, a CNBB declarou oficialmente a Basílica de Aparecida como Santuário Nacional. Hoje, o Santuário é um grande centro evangelizador, con?ado ao zelo apostólico dos Missionários Redentoristas desde 1984, responsáveis pela pastoral e pela administração, no atendimento aos romeiros e peregrinos que chegam de todas as partes do Brasil e do exterior. Três papas visitaram o Santuário Nacional: João Paulo II (1980), Bento XVI (2007) e o Francisco (2013).
Anualmente, o santuário mariano recebe cerca de 11 milhões de visitantes. Com o lema “Acolher bem também é evangelizar”, trabalham no Santuário 33 missionários redentoristas, várias congregações religiosas femininas, mais de 800 voluntários e cerca de 1.500 funcionários. Além de toda a sua estrutura de acolhimento, acessibilidade e investimentos em Comunicação, o Santuário Nacional atua na área da ação social. O número de bene?ciados pelas parcerias e projetos contempla milhares de pessoas, entre crianças, adolescentes, idosos e portadores de necessidades especiais. No interior da basílica, o altar central possui capacidade para 30 mil fiéis em celebrações e no pátio externo da basílica, a capacidade é de 300 mil fiéis em celebrações.
História da devoção à padroeira do Brasil – No ano de 1717, três pescadores saíram a pescar, numa época escassa de peixes. Por ação misteriosa de Deus, chegando ao “Porto de Itaguassu”, a primeira coisa que caiu em suas redes foi o corpo de uma imagem quebrada, na altura do pescoço. Num segundo lance de rede, pescaram a cabeça da mesma imagem. Juntando as duas partes viu-se que se tratava da Senhora da Conceição. Depois do encontro da imagem da santa, a pesca de peixes foi abundante e os pescadores intuíram a presença e ação de Deus naquele singular evento. Por assim ter aparecido, o povo chamou-a de “Aparecida”, nome consagrado pela devoção popular, chegando a ser proclamada Rainha em 1904, e Padroeira do Brasil em 1930.
(Fonte: portal A12 e Pascom Arquidiocese de Olinda e Recife)